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terça-feira, 26 de junho de 2012

Como Deus fez a Mulher

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Especificações da Mulher

Quando Deus fez a mulher, já estava nas horas extras de seu sexto dia de trabalho. Um anjo apareceu e perguntou:
- Senhor, por que gastas tanto tempo com esta criatura?

E o Senhor respondeu:
- Você viu a 'Folha de Especificações' para ela?
- Ela deve ser completamente flexível, porém não será de plástico, deve ter mais de 200 partes móveis, todas arredondadas e macias e deve ser capaz de funcionar com uma dieta rígida, ter um colo que possa acomodar quatro crianças ao mesmo tempo, ter um beijo que possa curar desde um joelho raspado até um coração ferido'

O anjo se maravilhou com os requisitos e indagou curioso:
- E este é somente o modelo Standard?

E ponderou:
- Senhor, é muito trabalho para um só dia, espere até amanhã para terminá-la.

E o senhor retrucou:
Não. Estou muito perto de terminar e esta criação é a favorita de Meu próprio coração. Ela se cura sozinha, quando está doente e pode trabalhar 18 horas por dia.

O anjo se aproximou mais e tocou a mulher.
- Porém a fizeste tão suave Senhor!

E Deus disse:
- É suave, porém, a fiz também forte. Não tens idéia do que pode agüentar ou conseguir.

- Será capaz de pensar? - perguntou o anjo.

Deus respondeu:
- Não somente será capaz de pensar, mas também de raciocinar e negociar, mesmo que pareça ser desligada ela prestará atenção em tudo o que for importante.

Então, notando algo, o anjo estendeu a mão e tocou a pálpebra da mulher...
- Senhor, parece que este modelo tem um vazamento... Eu Te disse que estavas colocando muitas coisas nela.

- Isso não é nenhum vazamento... É uma lágrima - corrigiu o Senhor.
- Para que serve a lágrima?' - perguntou o anjo.
E Deus disse:
- As lágrimas são sua maneira de expressar seu amor, sua alegria, sua sorte, suas penas, seu desengano, sua solidão, seu sofrimento e seu orgulho.

Isto impressionou muito ao anjo.
- És um gênio, Senhor. Pensaste em tudo. A mulher é verdadeiramente maravilhosa.

- Sim, ela é!
- A mulher tem forças que maravilham os homens.
- Agüentam dificuldades, carregam grandes cargas físicas e emocionais, porém, têm amor e sorte.
- Sorriem, quando querem gritar.
- Cantam, quando querem chorar.
- Choram, quando estão felizes e riem, quando estão nervosas.
- Lutam pelo que acreditam.
- Enfrentam a injustiça.
- Não aceitam 'não' como resposta, quando elas acreditam que haja uma solução melhor.
- Privam-se, para que sua família possa ter algo.
- Vão ao médico com uma amiga que tem medo de ir sozinha.
- Amam incondicionalmente.
- Choram quando seus filhos não triunfam e se alegram quando suas amizades conseguem prêmios.
- São felizes, quando ouvem falar de um nascimento ou casamento.
- Seu coração se despedaça, quando morre uma amiga.
- Sofrem com a perda de um ser querido, mas são ainda mais fortes quando pensam que já não há mais forças.
-Sabem que um beijo e um abraço podem ajudar a curar um coração ferido.
Porém, há um defeito que não consegui corrigir:...


- É que às vezes elas se esquecem o quanto valem.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

A Pedra da Felicidade

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À medida que deixamos nossa própria luz brilhar, nós inconscientemente damos permissão às outras pessoas para fazerem o mesmo.
À medida que somos liberados de nosso próprio medo, nossa presença automaticamente libera os outros.

Nos tempos das fadas e bruxas, um moço achou em seu caminho uma pedra que emitia um brilho diferente de todas as que ele já conhecera. Impressionado, decidiu levá-la para casa.

Era uma pedra do tamanho de um limão e pertencia a uma fada, que a perdera por aqueles caminhos, em seu passeio matinal. Era a Pedra da Felicidade. Possuía o poder de transformar desejos em realidade.

A fada, ao se dar conta de que havia perdido a pedra, consultou sua fonte de adivinhação e viu o que havia ocorrido. Avaliou o poder mágico da pedra e, como a pessoa que a havia encontrado era um jovem de família pobre e sofredora, concluiu que a pedra poderia ficar em poder dele, despreocupando-se quanto à sua recuperação. Decidiu ajudá-lo.

Apareceu ao moço em sonho e disse-lhe que a pedra tinha poderes para atender a três pedidos um bem material, uma alegria e uma caridade. Mas que esses benefícios somente poderiam ser utilizados em favor de outras pessoas. Para atingir o intento, cabia-lhe pensar no pedido e apertar a pedra entre as mãos.

O moço acordou desapontado.

Não gostou de saber que os poderes da pedra somente poderiam ser revertidos em proveito dos outros. Queria que fossem para ele. Tentou pedir alguma coisa para si, apertando a pedra entre as mãos, sem êxito.

Assim, resolveu guardá-la, sem interesse em fazer uso dela. Os anos se passaram e este moço tornou-se bem velhinho. Certo dia, rememorando seu passado concluiu que havia levado uma vida infeliz, com muitas dificuldades, privações e dissabores.

Tivera poucos amigos, porém, reconhecia ter sido muito egoísta. Jamais quisera o bem para os outros. Antes, desejava que todos sofressem tanto quanto ele.

Reviu a pedra que guardara consigo durante quase toda sua existência; lembrou-se do sonho e dos prováveis poderes da pedra. Decidiu usá-la, mesmo sendo em proveito dos outros.

Assim, realizou o desejo de uma jovem, disponibilizando-lhe um bem material. Proporcionou uma grande alegria a uma mãe revelando o paradeiro de uma filha há anos desaparecida e, por último, diante de um doente, condoeu-se de suas feridas, ofertando-lhe a cura.

Ao realizar o terceiro benefício, aconteceu o inesperado, a pedra transformou-se numa nuvem de fumaça e, em meio a esta nuvem, a fada - vista no sonho que tivera logo ao achar a pedra - surgiu, dizendo:
- Usaste a Pedra da Felicidade. O que me pedires, para ti, eu farei.

Antes, devias fazer o bem aos outros, para mereceres o atendimento de teu desejo.

Por que demoraste tanto tempo para usá-la?

O homem ficou muito triste ao entender o que se passara. Tivera em suas mãos, desde sua juventude, a oportunidade de construir uma vida plena de felicidade, mas, fechado em seu desamor jamais pensara que fazendo o bem aos outros colheria o bem para si mesmo.

Lamentando o seu passado de dor e seu erro em desprezar os outros, pediu comovido e arrependido:
- Dá-me, tão somente, a felicidade de esquecer o meu passado egoísta.

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